O Primeiro-Ministro aproveitou baptismo de um novo navio patrulha-oceânico para anunciar seis novos navios semelhantes e um navio logístico

O Primeiro-Ministro António Costa anunciou a construção de seis novos navios patrulha-oceânicos, cada um com um custo de 60 milhões de euros (conforme se refe no portal do Governo), e um navio logístico polivalente, durante a cerimónia de baptismo do novo navio patrulha-oceânico Sines, que decorreu no passado dia 20 de Julho, em Viana do Castelo.

Ainda segundo o portal do Governo, a construção dos sete navios insere-se no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar e do “compromisso de reforço do dispositivo das Forças Armadas, assumido por Portugal junto da NATO”.

Sobre o Sines, António Costa referiu que “a tecnologia usada foi desenvolvida em Portugal e está ao nível do melhor que se faz em todo o mundo”. Já sobre os futuros navios agora anunciados, serão construídos nos estaleiros portugueses, pelo que “cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial”, disse António Costa.



3 comentários em “António Costa anunciou sete novos navios para a Marinha”

  1. Catarina Ferreira diz:

    Na realidade a Marinha não é apelativa.

    Prestar serviço em navios tecnologicamente ultrapassados (exceptuando os submarinos);

    Efectuar serviços consecutivos nas unidades sem folgas e sem direitos adquiridos por exemplo fins-de-semana livres etc;

    Sem férias garantidas, em vida pessoal, etc..

    Ganhar 600 euros em regime contrato ou entre os 700 e os 800 nos quadros permanentes.

    É óbvio que assim a juventude não quer, a não ser que concorram á escola naval
    (admitidos com o factor C) e usufruírem de salários entre os 1300 e os 5000 euros.

  2. Jesus Mateus diz:

    Navios para quê, se faltam marinheiros na armada.
    A juventude não quer ingressar na marinha, os que entram querem sair e os que lá estam contam os dias para a reserva.
    Situação muito estranha, mas provavelmente a prioridade no momento não são os meios mas sim os recursos humanos.

  3. Horácio Costa diz:

    A construção dos NPO ainda acredito, mas um LPD construido em Viana do Castelo,
    não é muito provável.
    A não ser que seja mais um buraco igual aos NPO.

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