Faltam "contributos" humanos e materiais à FRONTEX para apoiar os guardas de fronteiras nacionais da Europa, admite a Comissão Europeia
FRONTEX

Num comunicado ontem emitido, a Comissão Europeia (CE) admitiu que a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX) carece de “mais contributos em termos de pessoal e de equipamento para apoiar as operações em curso” no âmbito do apoio que presta actualmente aos guardas de fronteiras nacionais, “mediante 1.350 peritos destacados ao longo das rotas migratórias”.

O apelo foi feito no quadro de um relatório ontem apresentado pela CE sobre a Agenda Europeia da Migração e no qual se definem novas acções fundamentais a desenvolver “rumo a um acordo global sobre as migrações em junho de 2018”, refere o comunicado. No relatório, são apresentados os principais elementos para desenvolver a estratégia de Gestão Integrada das Fronteiras, “que deve ser agora assumida pelas autoridades dos Estados-Membros” e pela FRONTEX, refere a CE.

A CE reconhece também que em 2017 e nos primeiros meses deste ano “confirmou-se a diminuição dos migrantes irregulares coincidindo com as acções para salvar vidas, combater as causas profundas, proteger as fronteiras externas da Europa e intensificar a cooperação com os parceiros internacionais”.



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