Num esforço para apoiar a Itália a enfrentar o fluxo migratório no Mediterrâneo Central, a CE aprovou ontem algumas medidas de aplicação imediata que envolvem a UE, as suas agências, os Estados-membros e a Itália em particular, e países africanos, designadamente da zona mediterrânica
Código de Djibuti

A Comissão Europeia (CE) aprovou ontem várias medidas imediatas que os Estados membros da União Europeia (UE), a CE e as agências europeias podem adoptar, visando apoiar a Itália na redução dos fluxos migratórios na designada rota do Mediterrâneo Central. As medidas ontem adoptadas constituirão a base dos debates da reunião informal do Conselho sobre «Justiça e Assuntos Internos», amanhã, em Taline.

Entre muitas outras medidas, a CE propõe “intensificar o financiamento da gestão da migração em Itália, com um montante adicional de 35 milhões de euros pronto para ser imediatamente mobilizado”, “reforçar a capacidade das autoridades líbias, através de um projecto de 46 milhões de euros elaborado conjuntamente com Itália”, “apoiar a criação de um centro de coordenação do salvamento marítimo que funcione plenamente na Líbia”, “garantir financiamento equivalente para o ano de 2018 e seguintes, tanto do orçamento da UE como dos Estados-Membros” além dos 200 milhões de euros mobilizados pelo Fundo Fiduciário UE-África, “garantir a plena mobilização de agências da EU” e “colaborar com a Organização Internacional para as Migrações para acelerar os regressos voluntários assistidos aos países de origem a partir da Líbia e do Níger”.



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