Em 2045, todos os navios deverão conseguir cruzar o Oceano Árctico, admitiu Nick Hughes, chefe do Norwegian Ice Service, um serviço do Instituto Meteorológico da Noruega, durante uma conferência patrocinada pela Fundação Bellona dedicada ao tema «Fronteiras do Árctico», refere o Safety4Sea.
Segundo aquele responsável, a calota de gelo do Árctico encolhe a um ritmo 12% mais veloz do que há uma década e quase toda a sua camada de gelo mais antigo e espesso desapareceu. Pelo que, considerou o mesmo responsável, o aproveitamento da Rota do Árctico pelo sector do transporte marítimo corre o risco de fragilizar anda mais o ambiente naquela zona do globo.
Para Nick Hughes, o transporte marítimo, quer de carga, quer de passageiros, é um desafio para o Árctico. Segundo referiu, um grande navio de carga ou de cruzeiros liberta quase tantas emissões como um milhão de automóveis ao longo de um ano. E lembrou que a Rússia tem o objectivo de aumentar o tráfego de mercadorias pela Rota do Árctico para 80 milhões de toneladas por ano.
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