Depois de apresentar o software «Big Eye Smart Fishing» na Conferência Mundial do Atum, a BitCliq leva-o à final de um concurso internacional que distingue soluções vocacionadas para a pesca sustentável

A start-up BitCliq é uma das 40 finalistas da competição Fish 2.0 2017 – uma plataforma internacional que visa conectar empresários e investidores para o desenvolvimento da pesca sustentável. A prova decorrerá nos dias 7 e 8 de Novembro, na Universidade de Stanford (Estados Unidos), num evento denominado «2017 Fish 2.0 Innovation Forum».

A empresa concorreu com o projecto «Big Eye Smart Fishing», “uma plataforma digital de gestão de frotas de pesca que representa a introdução das novas tecnologias na indústria marítima tradicional e se assume como revolucionária, na medida em que acrescenta transparência na cadeia de valor (blockchain)”, esclarece a BitCliq.

Para chegar a esta final, onde além de ser a única empresa portuguesa é uma das cinco europeias, juntamente com duas islandesas, uma italiana e uma francesa, a BitCliq superou uma fase na qual participaram 184 empresas de todo o mundo. Segundo a empresa, a organização considera que este é o grupo finalista mais forte de sempre.

Refere também a empresa que “a competição divide as empresas em quatro grupos temáticos, sendo que a BitCliq está inserida no grupo alusivo ao tema Transparency, traceability and fisheries tecnhology” e que “os vencedores receberão, a par da excelente montra internacional que a própria competição constitui, prémios monetários”.

Mas a mera participação já é uma vitória, na medida em que “os empreendedores acedem a potenciais investidores, parceiros e peritos capazes de os ajudar a acelerar o impacto e o crescimento do seu próprio negócio” e em que “os investidores obtêm acesso antecipado a oportunidades de investimento e aprendem sobre tecnologias e tendências emergentes”, refere a empresa.

Detalhando melhor esta tecnologia, a empresa refere que este software “permite a gestão de frotas pesqueiras em tempo real, fornecendo uma visão 360º das operações realizadas no mar e em terra”. Diz ainda a BitClq que “a rastreabilidade digital do produto desde o mar até ao prato permite saber a origem do peixe, quando foi pescado, qual o barco usado e a tripulação, se cumpria todas as condições laborais ou se foi uma pesca sustentável, dados cada vez mais valorizados por quem está a comprar a mercadoria”.

Recentemente, a empresa apresentou esta tecnologia na Conferência Mundial do Atum, em Vigo (Espanha).



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