A Austrália manifestou apoio aos Estados Unidos na questão da alegada penetração da zona das 12 milhas do Recife de Fiery Cross, no Mar da China Meridional, pelo destroyer USS William P. Lawrence, e que a China considerou uma ameaça à paz na região.
A operação foi levada a cabo pela marinha norte-americana com o propósito de desafiar as pretensões territoriais da China, Taiwan e Vietname no Mar da China Meridional, que os Estados Unidos consideram susceptíveis de colocar em risco a liberdade de navegação naquela área.
De acordo com declarações à Australian Broadcasting Corporation Radio, citadas pelo World Maritime News, a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, considerou que “todos os Estados têm o direito livre navegação e livre sobrevoo no Mar da China Meridional, ao abrigo da lei internacional”. A governante terá ainda considerado que “os Estados Unidos estavam apenas a exercer o direito, que exercem de tempos a tempos, no que era uma operação de rotina”.
Já o Primeiro-Ministro australiano, Malcolm Turnbull, terá afirmado a jornalistas que tinha reiterado o seu apoio aos Estados Unidos durante um telefonema mantido com o presidente Barack Obama.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio