A Amazon prepara-se para entrar nos serviços de transporte marítimo e já obteve inclusivamente licença para tal junto das autoridades norte-americanas, como foi revelado pela star-up Flexport Inc. que oferece serviços similares de freight forwarding requeridos pela Amazon, ou seja, a possibilidade de proceder à aquisição de espaço de carga e expedição de encomendas por via marítima, embora não propriamente para a operação directa de quaisquer tipos de navios.
Ainda segundo a Flexport, embora não se sabendo se a Amazon já presta ou não esse tipo de serviços, embora crendo igualmente que tal seja uma actividade que leva anos a montar, afigura-se que esses serviços possam interessar sobretudo ao mercado chinês que poderão por essa via ter acesso directo à vasta base de dados dos clientes da própria Amazon e não tento ao mercado norte-americano uma vez que, delegando o transporte na Amazon, estariam a permitir um acesso ao nome do fornecedor e aos preços pagos pelos respectivos importadores, o que, de um ponto de vista do negócio, se afigura um contra-senso.
A Amozon, até agora, declinou prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto mas, segundo alguns analistas do mercado, percebe-se o interesse da Amazon em conseguir entrar no mercado do transporte marítimo, retirando o protagonismo ao fornecedores tradicionais dos mesmos serviços, de forma a completar assim a sua logística que vai já desde os camiões de transporte ás experiências com os drones ou veículos aéreos não tripulados, de modo a permitir-lhe igualmente uma entrega de encomendas o mais breve possível ao mais baixo custo possível.
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