As sessões promovidas pela Associação de Escolas de Surf de Portugal (AESDP) começaram a dar frutos. Na última sessão deste Domingo, no Centro de Alto Rendimento de Peniche, que contou com 25 associados e 64 pessoas, pode ter sido delineado o próximo passo, que passará pela a criação de um grupo de trabalho composto por representantes dos diversos agentes locais, para posteriormente apresentar um documento, consensual, com as propostas de acções a implementar já na época balnear de 2019.
A necessidade de alterar o contexto regulamentar e ordenamento do surf em Peniche, segundo comunicado oficial, ficou “bem demonstrada pela forte adesão às sessões organizadas pela AESDP”, pelo que assim que o documento estiver pronto e aprovado, passará a fazer parte do edital da Capitania de Peniche, e a dinâmica das praias locais será alterada.
Em concreto, o compromisso passa por limitar o número de licenças emitidas e rever, em geral, o ordenamento nas praias, nomeadamente ao “ordenar a actividade”, estipulando “onde se pode ou não dar aulas de surf”, entre outros aspectos, explicou Afonso Teixeira , da AESDP, ao Jornal da Economia do Mar. Note-se que a AESDP apresentou inclusivamente outros casos nacionais onde esta problemática tem vindo a ser solucionada.
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