O ataque a Palma, estratégico, envolvendo cerca de 90 operacionais e realizado com perfeito conhecimento do terreno, das circunstâncias evolventes e máximo profissionalismo, não marca apenas um salto de escala mas também talvez um ponto de não retorno em que a intervenção internacional para salvar Moçambique da insurgência se torna tão mais imperiosa quanto se torna também cada vez mais evidente, como sublinha Jorge Silva, a capacidade de operação conjunto, terrestre e marítima, dos insurgentes.
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