No âmbito da intervenção do Primeiro-Ministro durante a reunião ministerial do Encontro Internacional dos Oceanos (Ocean’s Meeting), que decorreu em Lisboa, no passado dia 3 de Junho, o site oficial do Governo destaca a mensagem de que “as Nações Unidas são quadro natural de governação global” do mar.
No mesmo site, destaca-se também a afirmação de Antonio Costa de que Portugal aposta em “reforçar esse poder e as competências das Nações Unidas para dinamizar esta gestão de recursos que têm de ser geridos com eficiência para bem do futuro da humanidade”.
O Primeiro-Ministro terá também referido que Portugal tem uma posição privilegiada nesse contexto, em boa parte devido à sua plataforma continental, que será uma das maiores do mundo assim que as Nações Unidas reconhecerem o pedido português para a extensão da sua plataforma e que está actualmente em análise.
Nesse sentido, António Costa referiu que os recursos naturais de Portugal são «uma grande oportunidade para aprofundar a cooperação com todos os outros Estados, seja no domínio do conhecimento ou da valorização económica destes recursos».
Recorde-se que o encontro, promovido pelo Ministério do Mar, reuniu mais de 50 delegações governamentais, “chefiadas por representantes de alto nível governamental, mas também integradas por cientistas de referência internacional no conhecimento dos oceanos”, refere o site oficial do Governo.
Nele estiveram presentes sete organizações internacionais: Organização das Nações Unidas (ONU), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Organização Marítima Internacional (OMI), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM), Secretaria Geral Iberoamericana (Segib).
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