De acordo com a Agência Internacional das Energia (EIA, na sigla inglesa), em 2017, as importações de gás natural liquefeito (GNL) da União Europeia (UE) aumentaram pelo terceiro ano consecutivo, perfazendo uma média de 5,1 mil milhões pés cúbicos por dia (Bcf/d), permanecendo, ainda assim, abaixo do pico de 2011.
No último ano, as importações de GNL na UE representaram 13% do total global, apesar do uso das instalações de importação de GNL ter diminuído cerca de 50% em 2010 para 20/25% nos últimos anos.
Actualmente, há 13 membros da UE a importar GNL e estima-se que a produção europeia de gás natural continue a diminuir devido à base de recursos envelhecida e quase esgotada e, consequentemente, aos valores, que também ditaram a situação – de 2011 a 2014, os preços relativamente altos do gás natural causaram menos consumo entre a geração de energia eléctrica em vários países da UE.
Note-se que, neste momento, o maior campo de gás natural europeu, em Groningen, nos Países Baixos, tem estado sujeito a medidas de redução de produção cada vez mais rigorosas, ainda que as importações de gás natural por oleoduto, em especial da Rússia e da Noruega, tenham amentado.
Pelo que a EIA acredita que as importações de GNL na Europa terão que competir, em termos de valores, com o fornecimento actual de gás natural. Um novo oleoduto submarino da Rússia para a Alemanha obteve as licenças necessárias para a sua construção na Rússia, Alemanha, Finlândia e Suécia, e deverá estar activo no final de 2019.
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