Um estudo da MethaShip concluiu que o metanol pode desempenhar um papel determinante na redução de emissões pelos navios e até constituir uma alternativa melhor do que o GNL, por exemplo
Moore Stephens

O MethaShip, um projecto de investigação alemão, concluiu que o metanol pode contribuir bastante para a redução de emissões dos navios, especialmente depois de estarem consolidadas as regras internacionais para a diminuição de emissões de CO2 na indústria marítima.

De acordo com Daniel Sahnen, da MEYER WERFT, e líder do projecto MethaShip, citado em meios de counicação internacionais, “ainda precisam de ser clarificados alguns aspectos técnicos e financeiros, mas a médio prazo pode ser possível um avanço na redução geral das emissões de CO2 com o recurso ao uso do metanol como combustível”.

“O metanol é um fluído claro, solúvel em água e biodegradável, em contraste com outros combustíveis alternativos, como o GNL, oferecendo uma vantagem crucial que é a de ser muito fácil de movimentar”, refere Eelco Dekker, do Instituto Metanol, igualmente citado pela imprensa. Para este responsável, o metanol, além do potencial para reduzir emissões, tem a vantagem de ser facilmente transportável e armazenável.

As principais conclusões da investigação apontam para as propriedades do metanol, que, segundo é referido, ultrapassam as de outros combustíveis alternativos para o transporte marítimo. O que permite, por exemplo, um armazenamento à temperatura ambiente e sem pressão e sem risco de perda. O metanol disporá já também de uma infra-estrutura, que pode constituir um indutor da sua utilização, referem os investigadores.

Recorde-se que o MethaShip é um consórcio que envolve o Flensburger Schiffbau-Gesellschaft, a Lloyd’s Register, a MEYER WERFT e parceiros associados (Caterpillar, Helm AG e MAN Diesel & Turbo) e foi fundado pelo Governo alemão.

 



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