António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas, avisou recentemente que o mundo está num ponto de não retorno. “Se não alterarmos a orientação daqui até 2020, arriscamos (…) consequências desastrosas para os seres humanos e os sistemas naturais que nos suportam”, declarou.
O Secretario Geral, que defende que o mundo está longe de alcançar os objectivos a que se tem proposto, nomeadamente do Acordo de Paris, avisou sobre a imperativa mudança que deve ser levada a cabo por cada pessoa na tomada de medidas urgentes, antes que seja tarde demais. Falta essencialmente “liderança, um sentimento de urgência e um verdadeiro compromisso com uma resposta multilateral decidida”.
As palavras-chave que se têm vindo a mencionar ao longo dos tempos – o abastecimento de água e saneamento que podem salvar mais de 360 mil pessoas por ano, o ar limpo, com benefícios especialmente para a saúde pública, nomeadamente na China e nos Estados Unidos, novos empregos em energia renovável – são os passos que podem e devem mudar o paradigma, na sua opinião.
Sendo que Guterres afirma que as nações mais ricas do mundo são as mais responsáveis pela crise climática, no entanto os efeitos são sentidos primeiro e de uma forma mais agressiva pelas nações mais pobres e mais vulneráveis. Pelo que o Secretário Geral recordou que organizará uma cimeira mundial sobre o clima em Setembro de 2019 e anunciou ter nomeado um mexicano, Luis Alfonso de Alba, como seu enviado especial, para preparar o encontro.
Um comentário em “António Guterres “convoca” o mundo a mudar”
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Naturalmente a dramatização de Guterres tem apenas um objectivo: dinheiro, muito dinheirinho extorquido a todos nós sob o pretexto de salvarmos as nossas almas.
É totalmente incorrecto misturar Clima e Poluição no mesmo saco pois se no primeiro não pregamos nem prego nem estopa no segundo contribuímos com a fatia de leão.
O Clima está bem e recomenda-se que o gozem enquanto dura, pois inevitavelmente o calorzinho não dura sempre e a próxima glaciação está ai à porta. A poluição, essa sim, deve ser gerida com inteligência e bom senso, como de resto, já acontece em boa parte do mundo civilizado … e por isso temos a obrigação moral de ajudar as nações que ficaram para trás… o resto é apenas ficção do Xerife de Nottingham para nos ir ao bolso. Al