O Turismo Costeiro, a Náutica e os Desportos Náuticos foi o tema do primeiro painel do seminário «O Mar em Português», que ontem decorreu em Lisboa. Composto por Isabel Feijão Ferreira, Chefe de Equipa Multidisciplinar do Turismo de Portugal, Pedro Bacalhau, Director Executivo da Algarexperience, Rui Palma, Director Geral da Palmayachts, e Alberto Braz, Gestor do Projecto de recifes artificiais na Subnauta/Ocena Revival, o painel foi moderado pela representante da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE).
A par da apresentação das empresas e projectos dos intervenientes do painel, o debate serviu para destacar a importância da náutica de recreio no turismo nacional e apresentar alguns obstáculos ao seu desenvolvimento. Entre as queixas do painel estiveram a forma como são feitas algumas inspecções às embarcações, muitas vezes com clientes (turistas) no seu interior, a falta de promoção suficiente da náutica de recreio no exterior e os procedimentos de reconhecimento das cartas de navegador de recreio.
Segundo o painel, estas questões prejudicam a náutica de recreio no país, e com isso outras actividades com ela relacionadas, afastando clientes deste mercado. Rui Palma afirmou a este propósito que já procurou elucidar as autoridades nacionais sobre alguns aspectos da legislação nacional relativa às cartas de navegador, que gostaria de ver alterada, mas sem êxito. Sem prejuízo da segurança, todos defenderam a simplificação de processos.
3 comentários em “É urgente simplificar a náutica de recreio”
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E também criar mais algum benefício, perante as marinas e portos!! Obrigando a que as narinas públicas e privadas forneçam mais condições e regras para o bom funcionamento, o que fará com que potencie mais turismo nas mesmas e para as empresas que neste ramo trabalham
Quando não tiverem uma única embarcação de recreio registada em Portugal, talvrz acordem!
Apesar de alguns avanços nos últimos anos é necessário aprofundar o regime de funcionamento da nautica de recreio., simplificando os procedimentos e unificando diferentes taxas como, por exemplo, a taxa de farolagem, uma relíquia do século XIX.
Ainda necessário reforçar as infraestrutruras para a náutica de recreio se quisermos ombriar com outros países europeus. Exemplos: facilitar o regime de licenciamento de marinas e docas de recreio em rios e estuários excessivament regulamentados pelas respectivas autoridades portuárias ou outras. Construir marinas na frente oceânica de que o exemplo mais flagrante é a ausência entre Sine e S. Vicente (mais de 50 milhas sem qualquer apoio).