Na passada quinta-feira, uma equipa de prontidão de Inactivação de Engenhos Explosivos (IEE) do Destacamento de Mergulhadores Sapadores nº1 (DMS1) da Marinha Portuguesa interveio para desactivar um engenho explosivo junto à ao litoral da Costa da Caparica, informou a Marinha.
De acordo com a Marinha, tratava-se de um Marine Marker – MK 25, frequentemente encontrado na costa portuguesa por causa da confluência de rotas marítimas e aéreas, e geralmente utilizado “em ambiente marinho para sinalização e marcação de áreas em situações de emergência no mar”, tendo sido “transportado para uma área segura e posteriormente neutralizado”.
Ainda segundo a Marinha, o engenho estava “accionado, totalmente funcional e contendo ainda parte da carga explosiva no seu interior”. Terá sido encontrado e recolhido por “pessoa incerta” e “abandonado junto ao posto da Polícia Marítima”, o que pode não ter sido o comportamento mais prudente, porque normalmente, como foi o caso, este dispositivo apresenta um aspecto estável e seguro, mesmo que accionado.
Nestes casos, o procedimento sugerido pela Marinha é o contacto com a Autoridade Marítima local, através de contacto directo ou linha de emergência, nunca a sua remoção. O alerta foi depois dado à Marinha pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa.
A Marinha acrescenta que este tipo de engenho contém fósforo branco, o qual, “na presença de oxigénio, deflagra (inicia combustão a alta temperatura), causando queimaduras graves se em contacto com a pele”. Por esse motivo, o seu manuseamento “requer precauções”, refere a Marinha.
NOTA: Foto retirada do site da Marinha Portuguesa
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