Difícil saber precisamente onde e como vai acontecer. Serão já mais de 500 cidades em 80 países, segundo a organização Rise for Climate, que vão participar na iniciativa marcada para Sábado, dia 8 de Setembro, com o intuito de demonstrar a urgência da crise climática, destacando o impacto crescente pelo qual estão a passar algumas comunidades na “linha da frente”, e de ao mesmo tempo apresentar soluções inovadoras para este problema.
A “transição justa e rápida para energias renováveis que vá ao encontro ou supere os compromissos governamentais de Portugal ser neutro em carbono até 2050 e que cumpra os compromissos a que se vinculou com o Acordo de Paris”, é o que Portugal procura, pode ler-se no comunicado da Sciaena, uma das organizações promotoras da marcha pelo clima em Portugal. Sendo que no país, sob o lema “Parar o petróleo! Pelo clima, justiça e emprego!”, os promotores irão mobilizar-se em Lisboa, Porto e Faro para dizer “não aos projectos de petróleo frente a Aljezur, de gás em Aljubarrota e em outras zonas concessionadas ou passíveis de o ser”.
Prevêem-se breves discursos por parte de algumas organizações no final da marcha, em Lisboa, no Cais do Sodré, e em Faro, no Largo da Sé. No Porto, na Praça da Liberdade, os discursos serão proferidos antes do início da marcha. E entre as organizações estão a Zero, o Bloco de Esquerda, o PAN – Pessoas Animais Natureza, SOS – Salvem o Surf ou mesmo alguns sindicatos de professores.
O movimento passará também por desafiar os decisores que participarão na Global Climate Action Summit, na Califórnia, a 12 de setembro, para assumir compromissos ambiciosos no âmbito do fim da era dos combustíveis fósseis.
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