A nova blindagem ou armadura é feita de elastómeros termoplásticos, polímeros macios de borracha convertidos em sólido por meios físicos e não por processo químico, permitindo assim a reversibilidade das superfícies danificadas em tempo quase real, ou seja, mesmo durante a execução de uma missão militar.
Até agora, os investigadores da Marinha Norte-Americana haviam testado o uso de materiais poliméricos como um revestimento para melhorar a resistência ao impacto de elementos de elevada dureza, verificando agora que a aplicação de camadas de poliureia e poli-isobutileno aumenta o desempenho balístico de armaduras e capacetes, e alcança uma maior eficácia balística e mitigação de ondas de explosão.
Utilizando uma variação do emprego de elastómeros termoplásticos, é possível recriar propriedades balísticas superiores de revestimentos de poliureia e poli-isobutileno, com o benefício adicional de o material ser transparente, mais leve do que o vidro blindado convencional, e sendo ainda por cima autoregenerável.
Para além disso, devido às propriedades dissipativas do elastómero, os efeitos causados por um projéctil encontram-se limitados ao ponto de impacto, o que significa igualmente não possuir senão um efeito praticamente nulo no que respeita á visibilidade, possibilitando assim também e adicionalmente uma efectiva protecção a múltiplos ataques ou múltiplos impactos.
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