A fragata Álvares Cabral partiu dia 13 de Março para uma missão de dois meses no Golfo de Guiné, no âmbito do apoio português ao “esforço internacional de capacitação dos países” daquela região “em matéria de segurança marítima e combate às atividades ilícitas no mar”, refere a Marinha.
Comandada pelo Capitão-de-Fragata Gonçalves Simões, a Álvares Cabral partiu com uma guarnição de 135 militares e tem a bordo “uma equipa do pelotão de abordagem dos fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e uma equipa médica”, além de “três oficiais oriundos da Alemanha, Brasil e Espanha, no âmbito das relações bilaterais entre Marinhas”, refere a Marinha.
Durante a missão será testado um “novo modelo de emprego operacional, com o embarque de uma força de 50 fuzileiros, para reforço da capacidade expedicionária da Marinha”, destinada a preparar os militares para operações de resposta a crises (evacuação de não combatentes ou acções humanitárias de resgate de civis, por exemplo).
O navio vai também participar no exercício «OBANGAME EXPRESS”, promovido pelo United States Naval Forces Africa, destinado “a reforçar a cooperação entre as marinhas dos países da África Ocidental e países amigos em matéria de segurança marítima, incentivando as operações conjuntas e partilha de informação entre marinhas e ao nível de agências regionais e internacionais”, esclarece a Marinha.
A Álvares Cabral vai ainda apoiar projectos de cooperação técnico-militar em curso em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, onde efectuará “acções de vigilância e patrulha conjuntas nas águas de jurisdição daqueles países, no âmbito dos acordos estabelecidos entre Estados”, explica a Marinha.
Nota: Foto retirada do site da Marinha
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