O abastecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL) vai tornar-se mais comum em 2018, previu Mark Bell, Manager da Society for Gas as a Marine Fuel (SGMF), num comunicado oficial da sociedade de Dezembro de 2017.
“Já foram feitos bastantes anúncios significativos e positivos sobre o uso do gás no transporte marítimo este ano e assim que entramos no nosso quarto ano de operações estou satisfeito de poder afirmar que a SGMF se encontra numa posição sólida, para lidar com a expectativa do aumento da actividade que agora antecipamos para 2018”, referiu Mark Bell.
“Testemunhamos um aumento significativo no número de projectos e infra-estruturas recentemente e isso é, sem dúvida, algo que por que todos podemos ansiar, à medida que uma indústria marítima cada vez maior começa a aceitar a nossa mensagem e a entender os benefícios do transporte a gás”, explicou o mesmo responsável.
A sociedade explica que tem efectuado um trabalho comprometido, principalmente em questões técnicas e de segurança, sendo que muitas das suas práticas e directrizes acabam por ser adoptadas e aceites pelas autoridades nacionais e pelas entidades reguladoras, como sucede com as Orientações de Treino e Competência de 2017.
Um comentário em “2018: o ano do GNL”
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Esta opção, à partida benéfica, levanta-me algumas questões. A principal é relativa à origem do GNL. O mercado tem sido inundado com GNL proveniente da extracção com recurso à técnica de fracturação hidráulica (fracking) que é extremamente nociva para o ambiente (principalmente para os aquíferos). Sabendo o peso do tráfego marítimo nas emissões mundiais, será esta uma via que interesse à Humanidade?