Frontex promoveu esta semana o 23º Congresso Internacional de Polícias das Fronteiras, sob o lema Garantir a Segurança Global Através da Gestão Integrada das Fronteiras
Coreia do Sul

A cooperação a todos os níveis para enfrentar os problemas de migração e terrorismo, bem como sistemas de informação mais fortes e inteligentes foram os temas debatidos no 23º Congresso Internacional de Polícias de Fronteira, cujo lema foi Garantir a Segurança Global Através da Gestão Integrada das Fronteiras, e que decorreu esta semana, organizada pela Frontex (Agência Europeia da Guarda Costeira e de Fronteiras).

“No mundo interconectado de hoje, temos de aumentar a nossa cooperação a todos os níveis se quisermos enfrentar não apenas o aumento dos fluxos migratórios, mas também o crime transfronteiriço, o terrorismo e o contrabando de migrantes”, disse o Director Executivo da Frontex, Fabrice Leggeri. “Ao mesmo tempo, a inovação tecnológica está a mudar, especialmente a forma como realizamos a vigilância da fronteira e as verificações nas fronteiras, ajudando-nos a reagir de forma mais rápida e efectiva às situações de crise”, acrescentou.

Recorde-se que em Setembro deste ano, a Comissão Europeia já tinha evidenciado algumas lacunas na agência, como problemas respectivos à carência de equipamentos para reacção rápida, afirmando que eram necessários esforços para que pudesse continuar a desempenhar correctamente o seu mandato, que foi alargado.

Neste sentido, a Frontex reuniu especialistas internacionais que discutiram exactamente as ameaças existentes à segurança das fronteiras e potenciais soluções em quatro áreas distintas: evolução dos desafios da segurança no mundo actual, com destaque para o contra-terrorismo; monitorização de situações par a gestão de fronteiras; sistemas de informação fronteiriços mais fortes e inteligentes; e reforço das capacidades dos guardas das fronteiras.

Com o novo mandato, o papel da Frontex na salvaguarda da segurança interna da União Europeia, ocupa já um papel central. Paralelamente, a cooperação, tanto com os Estados-Membros da União Europeia como com países terceiros, se tornou essencial.

No congresso participaram policias e especialistas em migração de 60 países, que concordaram que o momento proporcionou um novo impulso para uma troca vital de pontos de vista, ideias e práticas, muitas das quais podem ser adaptadas em países de todo o mundo, segundo a agência.



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