Nesse sentido, as nações Unidas instam mesmo os Governos a serem mais estritos nas suas políticas de imposição de redução de uso de plásticos, seja em sacos seja quaisquer tipos de produtos, bem como apelam igualmente ao lançamento de capanhas de consciencialização da população de forma a evitar que as consequências para os Oceanos se tornem irreversíveis.
Ao longo do próximo ano é igualmente intenção do Departamento de Ambiente das Nações Unidas procederem ao anúncio de ambiciosas medidas por país e sector da indústria tendo em vista a máxima redução possível, ou mesmo eliminação, do uso dos microplásticos, a começar pelo uso de sacos de plástico individuais até, primordialmente, uma alteração das políticas seguidas pelas empresas fabricantes de produtos de higiene pessoal.
De acordo com as estimativas actuais, cerca de 8 milhões de toneladas de plástico são atirados aos Oceanos com as graves repercussões sobre a fauna e a flora marinha que todos conhecem, com custos sobre os ecossistemas avaliados também na ordem dos 8 mil milhões de dólares.
Correspondendo já o plástico a cerca de 80% de todo o lixo marinho encontrado nos Oceanos, a manter-se o mesmo ritmo de despejos para o mar, em 2050, calcula-se, haverá mais plástico do que peixes nos Oceanos e cerca de 99% das aves estarão já também mais ou menos intoxicadas pela ingestão nociva de plástico.
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