A Transinsular inaugurou o serviço LINCE CLASS, uma ligação marítima mais rápida com Cabo Verde a partir de Portugal (Leixões/Lisboa) e Canárias (Las Palmas), tornando-a no que a empresa considera “a solução mais competitiva para a exportação de produtos oriundos de Portugal, Espanha, Norte da Europa e Mediterrâneo”.
Em simultâneo e como complemento deste serviço, o Grupo ETE, a que pertence a Transinsular, “passa a oferecer o serviço de cabotagem ATOBÁ inter-ilhas, ao escalar, a partir da Praia, o Mindelo, Sal e Boavista, ligando ainda estes portos aos mercados africanos de proximidade como a Guiné-Bissau e a Mauritânia”, refere a empresa.
O novo serviço LINCE CLASS substitui o anterior África Expresso e será “operado com o navio Pocahontas (com a capacidade de 950 TEUs), com periodicidade quinzenal, datas fixas semanais e o melhor transit-time do mercado, fazendo o percurso Lisboa/Praia em apenas 5 dias para cargas de importação e Mindelo/Leixões em 5 dias para cargas de exportação”, refere a Transinsular.
“Com uma capacidade total de cerca de 1.900 TEUs mensais, descarrega na Cidade da Praia as importações destinadas a Cabo Verde e aos mercados africanos de proximidade, recebendo no Mindelo as cargas de exportação com destino a Leixões e Lisboa e dirigidas à Europa, Mediterrâneo e resto do mundo”, diz a empresa.
O serviço de cabotagem ATOBÁ inter-ilhas, “que recebe na Praia as mercadorias destinadas à Boavista, Sal, Mindelo, Bissau, Nouadhibou e Nouakchott, vai passar também a recepcionar nestes portos carga local dirigida a cada um destes destinos, o que irá contribuir para o desenvolvimento das economias locais, aumentando o seu potencial de internacionalização”, refere a empresa. Para o efeito, “agentes locais próprios da Transinsular em Cabo Verde e agências parceiras nos restantes portos asseguram a reserva do serviço e apoiam todo o processo/documentação de transporte”.
Este serviço de cabotagem será “realizado pelo navio Ponta do Sol, sob comando do armador local Transinsular – Transportes Marítimos Insulares de Cabo Verde, Lda e operado com tripulação natural do arquipélago, sendo o único registado em bandeira de Cabo Verde habilitado a operar no longo curso e na cabotagem inter-ilhas”, esclarece a empresa.
Para Luís Mira de Oliveira, administrador do Grupo ETE com o pelouro de Cabo Verde, “esta nova arquitectura de transporte marítimo oferecida pelo Grupo ETE, via o seu armador Transinsular, contribui para Cabo Verde se afirmar como o pólo de desenvolvimento de transporte marítimo na África Ocidental e reforçar a crescente importância geoestratégica do arquipélago no Atlântico”.
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