Lisboa assiste a novamente a chegada dos barcos da Volvo Ocean Race após uma das mais renhidas etapas de toda a prova

Durante esta madrugada de dia 27 começaram a chegar os primeiros Volvo Ocean 65 à foz do Rio Tejo, finalizando assim uma etapa que durou 9 dias e foi bastante renhida desde a saída de Newport, pois as posições, incluindo a liderança alteraram-se constantemente, garantindo emoção até ao último minuto.

Pim 1

O primeiro barco, o Team Brunel, cruzou a linha de chegada as 06h09m hora de Lisboa, logo seguido pelo Desafio Mapfre. O Team Alvimédica completou o pódio, tendo chegado quase duas horas depois do líder, disputando uma luta acérrima com o Dongfeng Race Team que perdeu por apenas 1 minuto de diferença. Às 08h24m chegava o Abu Dhabi Ocean Racing (ADOR) e, finalmente, quatro horas e meia depois, a equipa feminina – SCA.

Segundo declarações do Skipper vencedor, Bouwe Bekking, esta foi uma das travessias mais fáceis do Atlântico devido as condições calmas de vento e mar que encontraram.

Pim 2

De salientar também a chegada, mas neste caso por terra, do Team Vestas Wind, que após ter encalhado no Oceano Indico no final de Novembro passado, ainda na segunda etapa da prova, tendo o barco sido totalmente recuperado em Itália em tempo record. Irá assim juntar-se novamente à frota e cumprir as duas últimas etapas: Lisboa-Lorient e Loriente-Gothenburg.

Durante a paragem em Lisboa, 3 equipas (Team SCA, Dongfeng Race Team e Desafio Mapfre) terão que responder perante o júri internacional da ISAF por terem navegado contra o tráfego marítimo num esquema de separação de Tráfego (TSS) à saída de Newport. A esta acusação o Team SCA junta ainda outra por terem navegado na zona de exclusão de Rhode Island.

Siga também o Jornal da Economia do Mar no Facebook para ficar a par de todas as novidades durante a paragem em Lisboa.



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill