Cerca de 57 mil milhões de euros em activos terão desaparecido do transporte marítimo em 2015, estimam os agentes de navegação Barry Rogliano Salles (BRS), citados pela imprensa internacional.
O facto reflectiu-se no amplo leque de desvalorizações de frotas verificado entre as companhias de navegação, confirmando um mau ano para o sector, que registou quedas históricas em quase todos os segmentos, com excepção dos petroleiros.
“O ano de 2015 foi tão mau quanto esperado; o transporte marítimo, em todas as suas formas, perdeu o seu esplendor”, refere Tim Jones, presidente da BRS, citado pela imprensa.
Alguns analistas explicam o fenómeno com a ressaca de um sector que foi sobre-dimensionado para responder às necessidades de uma China adolescente, face a um Ocidente com economias maduras e menos hábitos de consumos energéticos e uma globalização do comércio.
Paralelamente, fica cada vez mais em evidência a perspectiva de um novo modelo em que se recompensa um transporte marítimo mais amigo do ambiente.
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