O novo Plano de Negócios do Porto contem cinco estratégias, das quais, além da segurança, a sustentabilidade também é considerada crucial pelo CEO do Porto.
Liam Fox

Das cinco estratégias a implementar – crescimento sustentável, mobilidade, transição (nomeadamente na inovação e digitalização), excelência operacional e segurança -, a que mais preocupa a Autoridade Portuária de Antuérpia (APA) é a segurança, segundo o novo Plano de Negócios recentemente apresentado.

Com estas prioridades, o CEO da APA, Jacques Vandermeiren, espera renovar o foco da companhia ate 2020. “No mundo que hoje muda tão rapidamente, nós almejamos ser um porto seguro e agir como alavanca para todos os que vêem oportunidades e abraçam desafios”, refere o CEO num comunicado oficial da APA.

O mais importante desafio foi colocado em prática e o porto de Antuérpia realizou um exercício focado na segurança, durante três dias, o “PortEx2018”, em colaboração com os serviços da Província do Governo de Antuérpia. Exercício que consistia em lidar com o pior cenário que poderia atingir o porto, incluindo invasão de edifícios, tiroteio, sequestro, colisão de um petroleiro ou uma ameaça terrorista.

No entanto, porque a sustentabilidade é também um desafio para o porto, estando a par das expectativas e ambições da Europa, durante este mês, a comunidade portuária está a realizar uma campanha intitulada Plastic-free May, cujo objectivo é reduzir o uso do plástico na sociedade. Para tal, a comunidade agiu e limpou o porto, removendo desde de cabos a plásticos. Neste sentido, o porto está também a construir novas turbinas eólicas em larga escala para o bunkering de gás natural liquefeito (GNL).

Considerando os empregados do porto a chave do sucesso nesta fase de transição, o CEO adiantou ainda que procura “um futuro sustentável para o porto. Esta ambição é expressa na nossa nova missão e visão, onde o nosso papel é facilitador na corrente náutica: somos também uma construtora da comunidade. E desafiamo-nos a nós mesmos a estar ainda mais perto dos nossos empregados, dos nossos clientes e dos stakeholders”.

Recorde-se que a plataforma logística e industrial do porto é a principal fonte económica do país – uma em 16 pessoas da Flandres trabalha no porto e a plataforma gera, directa ou indirectamente, 21 mil milhões de euros anuais em valor acrescentado. E alcançou recentemente o galardão Government of the Year, uma iniciativa da EY, da Tijd/L’Echo e do BNP Paribas Fortis, que premiou competências de organização e inovação de que beneficiaram companhias e cidadãos.



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