A Rússia lançou um novo quebra-gelos nuclear, no que é mais um passo para manter o controlo das águas do Árctico, pródigas em recursos minerais, mas também cada vez mais abertas à navegação por via dos efeitos das alterações climáticas
Sibir

No dia 22 de Setembro, em São Petersburgo, a Rússia lançou à água o Sibir, o segundo de uma nova geração de quebra-gelos nucleares, com 173 metros de comprimento e 33.500 toneladas, referem vários meios de comunicação internacionais.

O navio, juntamente com o Arktika, já colocado ao serviço, e o Ural, “fará parte da maior e mais poderosa frota de quebra-gelos nucleares do mundo”, refere a agência noticiosa russa Tass.

A construção destes navios faz parte do «Projecto 22220», que visa renovar a frota de quebra-gelos nucleares russos e assim manter o domínio da Rússia na Rota do Mar do Norte, considerado fundamental face à importância estratégica do potencial de recursos minerais no Árctico.

O Independent, na sua edição online, refere ainda que “a Rússia tem planos para construir outro navio, denominado The Leader, que navegará através de gelo com 4,5 metros de espessura e manterá a Rota do Mar do Norte e a costa do Árctico aberta todo o ano”.



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