Um estudo recentemente publicado na revista científica Science Advances confirma resultados obtidos em 2015 pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, sigla em inglês), de acordo com o qual não existiu uma pausa no aquecimento global entre 1998 e 2014, e que provocou controvérsia.
O estudo foi realizado por cientistas da Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos, e da Universidade de York, no Reino Unido, e, segundo o jornal Observador, recorreu a “dados independentes de satélites e flutuadores Argo, um sistema mundial de localização e recolha baseado em satélites, assim como de boias”.
Recorde-se que os flutuadores Argo são uma rede global de mais de 3 mil flutuadores capazes de medir a salinidade e a temperatura da camada superior dos oceanos superior a 2000 metros de profundidade. E que a temperatura dos oceanos tem sido consierada válida como indicador do aquecimento global. Além disso, refere o jornal, os dados recolhidos desta forma têm registado uma taxa consistente de aquecimento.
Citando Zeke Hausfather, autor principal do estudo, o jornal escreve que “os nossos resultados mostram que, essencialmente, a NOAA acertou, não estavam a cozinhar os resultados”. Em 2015, no entanto, os resultados da NOAA foram criticados por cientistas, que defenderam a existência de um hiato no aquecimento global nesse período, e outros críticos, que pura e simplesmente negaram o fenómeno do aquecimento global.
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