O grupo tem dois meses para relatar o que deve ser feito e vai manter-se activo durante a intervenção de prolongamento do quebra-mar, sob coordenação do Director-Geral da DGRM
Ana Paula Vitorino

Entrou Segunda-feira em vigor o Despacho de Ana Paula Vitorino que determina a criação de um grupo de acompanhamento dos impactos da empreitada de prolongamento do quebra-mar do porto de Leixões.

De acordo com o diploma, “foi entendimento do Ministério do Mar, da Câmara Municipal de Matosinhos e da Câmara Municipal do Porto que deveria haver uma abordagem conjunta da obra do prolongamento do quebra-mar”.

O grupo de acompanhamento agora criado e cujas competências constam no diploma é coordenado pelo Director-Geral da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), no caso, José Simão, com voto de qualidade, em representação da Ministra do Mar.

Fazem ainda parte do grupo dois representantes da autarquia de Matosinhos (o Vereador com o pelouro do Ambiente, António Correia Pinto, e o Director Municipal com a área do Ambiente, José Manuel Pires), dois representantes da autarquia do Porto (o Vice-presidente, Filipe Araújo, e o presidente do Conselho de Administração da Águas do Porto, Frederico Fernandes), dois representantes da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo-APDL (o vogal do Conselho de Administração, Nuno Araújo, e o Director de Obras e Equipamentos, Carlos Martins), e ainda, como convidados, representantes da Comunidade Portuária de Leixões, o Provedor do Cliente do Porto de Leixões e a Agência Portuguesa do Ambiente.

Nenhum dos membros do grupo será remunerado pelas suas funções. O grupo tem desde Segunda-feira ontem dois meses para apresentar um relatório no qual devem constar as medidas previstas no diploma e deve manter-se em funcionamento durante a concretização da obra.

 



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