Esta é uma conclusão de uma organização não-governamental, a Transport & Environment, no âmbito de uma avaliação assente em vários critérios que estarão em discussão na IMO no próximo mês
Hapag-Lloyd

Portugal surge em 21º lugar num ranking de 24 sobre a ambição dos Estados da União Europeia (UE) para atingirem as metas definidas pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) para a redução de emissões de gases com efeito de estufa por parte do transporte marítimo publicado pela organização não-governamental Transport & Environment (T&E).

Piores do que Portugal só ficaram a Grécia, Chipre e a Itália, todos com uma avaliação negativa em todos os critérios, incluindo o potencial para a formalização de acordos para reduzir as emissões a longo prazo e a posição dos Estados para a adopção de medidas a curto prazo (apoio à redução de emissões antes de 2023, à imposição de limites de velocidade aos navios e a padrões de eficiência mais restritivos).

Os melhores classificados foram, por esta ordem, a Alemanha, a Bélgica, a França, a Holanda e a Espanha, todos com classificação global positiva, tal como a Suécia, o Reino Unido, a Dinamarca, o Luxemburgo, a Finlândia e a Irlanda, numa demonstração do que parece ser a maior ambição dos países do norte da Europa para cumprir as metas do que os países do sul, com excepção da Espanha, conclui a T&E.

Foi em 2016 que a IMO definiu um roteiro a sete anos para cumprir metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa e no próximo mês de Abril, em Londres, reunirá para discutir uma estratégia no âmbito desse roteiro. Em cima da mesa estarão medidas como o estabelecimento de um acordo para reduzir as emissões a longo prazo, compromissos para acções imediatas e uma lista das acções prioritárias. No fundo, os critérios analisados pela T&E.



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