Ministros das Pescas, reunidos em Bruxelas, chegaram a acordo para os valores de 2016.

 

Todos os anos, em Dezembro, os Ministros das Pescas dos países que constituem a União Europeia, reúnem-se, em Bruxelas, para chegar a acordo sobre as quotas de captura (de pesca) para o ano seguinte. Este ano, e após uma longa maratona negocial (a reunião teve início na segunda-feira e terminou hoje de madrugada), onde Portugal esteve representado pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, ficou decidido que os pescadores nacionais portugueses capturar, em águas nacionais, um total de 63,524 mil toneladas de pescado. Valor que representa um aumento de 11,4% face aos valores de 2015.

A maioria da quota de pesca autorizada incide sobre o carapau – 50,839 toneladas – espécie que registou um aumento de mais de 15%. Segue-se o biqueirão e a pescada com respectivamente, 5,542 e 3,097 toneladas.

Mas nem tudo são boas notícias. A pescada sofreu um corte de 25% e o tamboril 15 por cento (no entanto os valores são inferiores aos inicialmente propostos – 61 e 19%). Já no bacalhau há um misto. Por um lado, haverá uma diminuição de 14% na quota referente às águas da Noruega mas, por outro lado, um aumento de um por cento no Canadá, assim como a cedência de uma reserva de 25 mil toneladas da quota global de verdinho.

 

 

 

 

 

 

 

 



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