A Fundação Oceano Azul e o Oceanário de Lisboa vão lançar a segunda edição da campanha, «O que não acaba no lixo acaba no mar», de forma a mostar o importante papel que cada um tem na redução do lixo no Oceano através da alteração de comportamentos.
GIDLAM

A campanha será realizada tendo essencialmente como base três filmes publicitários, realizados em 2017, em parceria com a Olá, retratando situações do dia a dia, como deitar uma simples beata para o chão, uma cotonete para a retrete ou deixar, ou enterrar, uma embalagem na areia, seguindo posteriormente o trajecto real produtos até chegarem ao mar.

Com a  campanha pretende-se igualmente alertar para a importância de colocar o lixo no sítio adequado e consciencializar as pessoas sobre o impacto negativo, muitas vezes inconsciente, de muitos dos seus comportamentos.

“A sociedade em geral não sabe que o lixo deitado para o chão, mesmo a grandes distâncias da costa, vai parar ao mar mais cedo ou mais tarde”, avisa Tiago Pitta e Cunha, CEO da Fundação Oceano Azul, adiantando ainda que “a maioria da população sabe que poluir o Oceano é negativo mas nem sempre têm é consciência que muito do lixo que chega ao Oceano é da sua responsabilidade, mesmo não sendo intencional. Assim, o que pretendemos com esta campanha é exactamente alertar para a necessidade de cada um de nós alterar o seu comportamento, evitando a degradação do ambiente marinho”, conclui.

A poluição por plásticos é uma das maiores ameaças que o Oceano enfrenta. Entre 8 a 12 milhões de toneladas de plástico chegam ao Oceano anualmente, o equivalente a despejar um camião de plástico a cada minuto. Os efeitos são desastrosos para a biodiversidade e ecossistemas marinhos, com um milhão de aves marinhas e 100 mil mamíferos marinhos a morrerem todos os anos devido à poluição por plástico, como alerta também a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco).



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