O primeiro passo para generalizar o uso do gás natural liquefeito (GNL) como combustível marítimo é construir terminais de importação de maior dimensão, concluiu um relatório da Baltic Marine Environment Protection Commission (HELCOM), denominado «Combustíveis alternativos para o transporte marítimo na região do Mar Báltico», citado pela Safety4Sea.
Realizado no âmbito do projecto Environmental Impact of Low Emission Shipping: Measurements and Modelling Strategies (EnviSuM), o documento refere que embora os terminais de importação de GNL sejam normalmente concebidos para importar gás até às redes nacionais de distribuição, o uso corrente deste combustível pelos navios implica terminais maiores, que incluam instalações de reabastecimento para navios tanque a GNL, navios de abastecimento de GNL e camiões de GNL.
Nesse contexto, refere o documento, mais terminais serão necessários, com incidência nos portos, bem como instalações de armazenamento, aí situadas, que poderão ser em terra ou no mar (em navios de armazenamento). Tais terminais intermediários podem também conter pequenas instalações de liquefacção de GNL alimentadas a partir das redes nacionais de gás. Todavia, a carência de infra-estruturas para combustíveis alternativos é um obstáculo ao uso desses combustíveis no transporte marítimo.
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