Apesar de admitir um condicionamento da actividade da pesca no próximo ano, a Mútua dos Pescadores considera que deverá beneficiar do efeito de contágio do crescimento da economia portuguesa em 2019, atendendo aos dados disponíveis
Dia Europeu do Mar

 

O Conselho de Administração da Mútua dos Pescadores, a única cooperativa de seguros portuguesa, face aos dados disponíveis de 2018, apresentou uma previsão de crescimento de 5% da sua actividade para 2019 durante a Assembleia Geral, realizada ontem em Lisboa.

Isto, apesar de admitir que “no caso da Mútua dos Pescadores, sendo verdade o efeito de contágio da economia geral”, que a cooperativa considera que deverá manter um crescimento no próximo ano, “são ainda fortemente condicionadores os resultados económicos verificados na actividade da pesca”.

Nesse contexto, a Mútua dos Pescadores antecipa que vão manter-se as “preocupações vividas em 2018, podendo até vir a acentuarem-se em 2019, com o encerramento prematuro da pesca da sardinha, da redução substantiva das quantidades pescadas, da persistência da perda de rendimento dos armadores e dos pescadores, apesar do aumento médio de valor do pescado”.

Em todo o caso, o crescimento que antecipa deverá beneficiar de uma “tendência de crescimento da economia portuguesa verificada em 2017 e em 2018”, que se deverá manter “no próximo ano, ainda que ligeiramente mais modesta, levando a que as perspectivas da actividade económica continuem a situar-se num clima favorável e que o sector segurador continue a crescer”.

 



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill