Por ocasião da sua deslocação à cerimónia de inauguração da nova eclusa do Canal do Panamá, a ministra do Mar reuniu-se com representantes da empresa Vilaplano Construcciones, uma filial panamiana da empresa portuguesa Vilaplano Construções Lda., sediada em Esposende, que colaborou durante quatro anos no alargamento do canal e na construção da eclusa.
Criada para participar nas obras do «novo» Canal do Panamá, a Vilaplano Construcciones foi sub-contratada pelo consórcio GUPC (Grupo Unidos por el Canal), responsável pelo projecto e formado pelas empresas Sacyr (espanhola), Impreglio (italiana), Jan de Nul (belga) e CUSA (panamiana).
Segundo apurámos junto da empresa portuguesa, a filial panamiana da Vilaplano Construções registou uma facturação de 25 milhões de euros relacionada com obra, ao longo dos quatro anos. Para a casa mãe, o projecto valeu 10 milhões de euros de facturação. Em termos de recursos humanos, a empresa portuguesa e a sua filial envolveram 200 trabalhadores locais e 80 não locais na obra.
De acordo com um dos responsáveis da empresa portuguesa, porém, a grande vantagem foi a participação num projecto desta dimensão e importância, que contribuiu para aumentar o capital de experiência e o prestígio da companhia nacional.
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística
- Prio lança biocombustível para transporte marítimo