O Ministério do Mar e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) assinam hoje um protocolo para a criação do Programa Ocean Portugal, numa cerimónia que contará com a presença de própria ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do presidente da FLAD, Vasco Rato, do Embaixador dos Estados Unidos em Portugal, George Glass, e ainda de vários dirigentes da Direcção-Geral da Política do Mar, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e da Associação dos Portos de Portugal.
De acordo com o Governo, o protocolo visa três grandes objectivos: desenvolver iniciativas para promover e criar “massa crítica para a inovação e empreendedorismo na economia do mar, dinamizar a captação de investimento privado estrangeiro para o desenvolvimento da economia azul”; “criar ferramentas de promoção e divulgação dos bens, serviços e produtos realizados pela economia do mar portuguesa, promovendo e desenvolvendo uma percepção do potencial de crescimento de uma economia azul integrada e aberta à globalização”; e “procurar novas áreas de excelência e de criação de oportunidades de negócio que levem à geração de emprego qualificado, ao aumento das exportações e à reconversão de áreas em declínio em indústrias marítimas emergentes”.
Nesse contexto, está previsto criar a plataforma «Ocean Portugal Startup», orientada para a “promoção do financiamento de start-ups da economia azul junto das comunidades de investidores portugueses, europeus e norte-americanos”, realizar uma “conferência internacional sobre o financiamento da economia do mar”, criar um portal (Ocean Business Portugal), que conterá directórios de informação sobre a economia e ciências do mar (empresas, produtos, serviços, universidades, centros de investigação, centros tecnológicos e laboratórios de Estado, mecanismos de financiamento para empreendedorismo e investigação científica e tecnológica), publicar um manual Ocean Invest Portugal, “com informação sobre como e onde investir na economia do mar de Portugal”, que incluirá “um directório de empresas, um directório de produtos e serviços, um directório de centros de investigação e universidades e um directório dos mecanismos de financiamento” e ainda realizar quatro roadshows de investimento “para atracção de investidores norte-americanos”, dedicados a portos, aquacultura e biotecnologia azul, turismo oceânico e ciência do oceano.
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