O degelo marinho, o comércio e desenvolvimento de recursos no mar de Bering e no estreito de Bering, que sempre foram o centro cultural, ecológico e económico de várias comunidades como Yup’ik, Cup’ik, St. Lawrence Island Yupik, and Inupiaq, tem conduzido a um enorme aumento de tráfego marítimo na região, liderada essencialmente por navios de carga, rebocadores e navios de pesquisa que se prevê continuar a subir, danificando a essência natural do local.
Muito destes navios são fonte de investigação na zona, no entanto, provocam também problemas como a produção de lixo, sendo capazes de criar mais de 40 tipos de diferentes resíduos no oceano. Segundo a Pews Charitable Trust, o aumento de tráfego de navios de que tem sido alvo o local já chega aos 145%. Tráfego que também causa poluição marítima, entre outros tipos de lixo como resíduos de esgotos, águas de lastro ou óleo. Riscos que poderão constituir perigos para a saúde humana e marinha do local.
Para mitigar este tipo de problemas, os órgãos reguladores de poluição a nível internacional, nomeadamente nos Estados Unidos e em especial no Alasca, em parceria com comunidades indígenas, terão de considerar monitorização do lixo, particularmente dos plásticos, exigir o tratamento de águas de lastro, bem como proibir descargas de óleo dos navios. Mas é também de grande importância que os regulamentos já existentes tenham um melhor acompanhamento, segundo Eleanor Huffines, Directora da Pews Charitable Trust, uma ONG, no Árctico.
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