Entre Janeiro e Abril, o preço médio do pescado nas lotas portuguesas aumentou 12,5%, referiu a Docapesca. No mesmo período, o pescado comercializado nas lotas da empresa atingiu o valor de 60,5 milhões de euros, mais 17,8% do que no período homólogo de 2016.
Segundo a Docapesca, “este crescimento deve-se ao aumento em 12,5% do preço médio, que subiu no primeiro quadrimestre do ano para 2,7 euros por quilo (mais 30 cêntimos) e também da maior quantidade de pescado, que passou de 21.398 toneladas para 22.398 toneladas (+4,7%)”.
O maior valor transacionado registou-se no Algarve (15,2 milhões de euros, ou seja, mais 25,3% do que no mesmo período do ano anterior), “devido ao aumento do preço médio por quilo para 4,16 euros (+67,4%), já que em volume se assistiu a uma queda de 25,1% para 3.643 toneladas”, refere a Docapesca.
Já o maior crescimento percentual verificou-se nas lotas de Aveiro e Figueira da Foz (40,9%), “cujo valor de vendas passou de 6,6 milhões de euros para mais de 9,3 milhões”, refere a Docapesca. Em volume, o maior valor foi no distrito de Setúbal/Costa Alentejana, com 6.865 toneladas (+21,6%), apesar de aqui o preço médio por quilo ter caído 11,9%.
Por lotas, foi em Peniche “que se registou o maior valor, quase 10 milhões de euros (+11,1%), seguida por Sesimbra, com 7,6 milhões de euros (+5,3%), Aveiro, com 4,6 milhões de euros (+11,1%), Figueira da Foz, com 4,1 milhões (+151%) e Matosinhos com perto de 3,8 milhões de euros (+14,3%)”, refere a empresa.
Por quantidade, foi na lota de Sesimbra que de registou o maior valor. Foram 4.169 toneladas (+25,7%), acima das lotas de Peniche (3.244 toneladas, mais 10,1% do que no período homólogo de 2016), Aveiro (2.394 toneladas, -1,2%), Figueira da Foz (1.756 toneladas, +117,5%) e Matosinhos (1.566 toneladas, -1,6%).
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