Em 2015, a Lisnave registou um volume de negócios de 113,2 milhões de euros, fruto de reparação naval num total de 107 navios (mais 15 do que em 2014), o que significou um aumento significativo face aos 85,6 milhões de 2014. Os lucros líquidos foram 13,6 milhões de euros, mais do dobro do ano anterior.
A exportação foi o destino da maioria da actividade, da qual resultaram vendas de serviços de reparação e manutenção no valor de 101,3 milhões de euros. Somente um navio de bandeira portuguesa integrou o leque de acção da empresa.
Dos 107 navios reparados, 105 foram em doca e 70% foram navios-tanque e graneleiros de secos. Cerca de 13% dos navios foram porta-contentores e 6% foram navios para transporte de gás. No total, a empresa operou com 56 clientes de 19 países, principalmente da Grécia (33 navios), Singapura (20 navios) e Alemanha (11 navios).
De acordo com a empresa, os accionistas receberam dividendos de 13,5 milhões de euros e foram atribuídos 1,5 milhões de euros de gratificações aos colaboradores (mais de 25% do que em 2014). A empregabilidade esteve ao nível dos últimos anos, embora ligeiramente acima de 2014, segundo a empresa.
O Relatório e Contas da empresa, recentemente aprovado, refere também que entre os investimentos mais importantes realizados pela concessionária, a Lisnave Infra-estruturas Navais, estiveram a reabilitação do cais 3 e a substituição das torres de iluminação e de quase toda a iluminação externa do estaleiro.
Apesar dos constrangimentos à sua actividade, decorrentes do momento menos favorável atravessado pelo transporte marítimo, a Lisnave prevê um ano de 2016 com um nível de negócios semelhante a 2015.
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