É com gosto que podemos confirmar a importante presença de Lídia Bulcão, Secretária de Estado do Mar na Sessão de Abertura da IX Grande Conferência, que terá lugar nos próximos dias 26 e 27 de Junho, no Centro Cultural de Cascais.
Importante porque será também a primeira vez que a Secretária de Estado do Mar, Lídia Bulcão, irá apresentar a visão da Política do Mar do novo Governo quando os desafios que se colocam nesse âmbito a Portugal, como à Europa e até ao Mundo, se manifestam cada vez mais prementes, graves e sérios.
Subordinando a intervenção que irá realizar a um tão elucidativo título como «O Mar e os Desafios Para Termos Futuro» _ não obstante os Assuntos do Mar permanecerem apenas como uma Secretaria de Estado integrada no Ministério da Economia e do Mar _ facilmente se percebe também a importância para se perceber qual exactamente a visão do novo Governo no que respeita, não apenas às prioridades e plano de execução da Estratégia Nacional para o Mar, mas também, e talvez mesmo acima de tudo, sobre o futuro da Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar, dada não só a sua crucial importância pela inerente transversalidade que o Mar sempre representa, como um dos mais críticos e decisivos factores para que Portugal possa assumir, definitivamente, a plena consciência da eminente Nação Marítima que é, e é para ser.
Em contrapartida, há a lamentar a indisponibilidade do Ministro das Infra-Estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, uma vez encontrarem-se sob sua tutela tanto o sector Portuário como dos Cabos Submarinos e que, para além de áreas a serem amplamente debatidos na Conferência, não deixam de se afirmar, evidentemente, de tão premente actualidade quanto igual decisiva importância para qualquer verdadeira Política e consequente Estratégia Nacional para o Mar.
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A importância do Mar para Portugal é inquestionável. É assim de lamentar que o mais importante pilar para consecução dessa estratégia, o Porto de Sines, que já deveria ter atingido o estatuto de Porta Atlântica do Continente Europeu, esteja ferroviariamente quase desligado desse Continente.
Servido por um deficiente ramal ferroviário ligando Sines a Ermidas do Sado através da serra, nem o minério de Neves Corvo consegue receber por comboio. É asim transportado por camiões com custos superiores quer a nível monetário quer a nível ambiental. Porque esperam os sucessivos governos para abrir um túnel na serra garantindo assim uma ligação ferroviária eficiente não só com a linha do Sul mas, através dela, também com a Europa