Face ao mesmo período de 2018, a empresa registou mais lucros operacionais e melhores resultados líquidos, induzidos por maior volume de transporte, câmbios favoráveis e maiores tarifas de fretes, mas reconheceu o efeito negativo do aumento dos preços dos combustíveis
Hapag-Lloyd

A Hapag-Lloyd terminou o 1º trimestre deste ano com lucros operacionais superiores ao do período homólogo de 2018. Comparando os dois períodos em análise, o seu EBIT (lucro antes de juros e imposto de renda) passou de 51 milhões de euros, em 2018, para 214 milhões de euros este ano. E os resultados líquidos foram de 96 milhões de euros este ano, contra uma perda líquida de 34 milhões de euros em 2018. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passou de 216 milhões de euros em 2018 para 489 milhões de euros este ano.

Além disso, as receitas ascenderam a 3,1 biliões de euros no 1º trimestre, mais 17% do que em igual período de 2019, quando atingiram os 2,6 biliões de euros, e o volume de transporte foi 2% acima do alcançado no mesmo trimestre do ano anterior. As tarifas médias de fretes melhoraram, para 1.079 dólares por TEU, um efeito induzido por uma taxa de câmbio mais forte de 1,14 dólares por euro. Já os preços dos combustíveis, de 325 dólares por tonelada, contra os 372 dólares por tonelada de 2018, tiveram um impacto negativo nos resultados trimestrais.

De acordo com Rolf Habben Jansen, CEO da Hapag-Lloyd, esta evolução positiva deveu-se a maior volume de carga transportada, melhores tarifas de fretes e um dólar forte. O mesmo responsável manifestou optimismo relativamente a este ano, apesar de algumas perspectivas menos animadoras sobre o crescimento económico global e aumentos de preços de combustíveis. Mas lembrou que os resultados do 1º trimestre estiveram em linha com as previsões da empresa, acreditando que poderão ser feitos progressos relativamente aos seus objectivos estratégicos para o resto do ano.



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