O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia dos Açores, Gui Meneses, considerou percursor o “trabalho desenvolvido nos Açores na defesa de biodiversidade marinha”, em particular na criação de zonas de protecção, incluindo no mar profundo. A consideração foi feita esta semana, em Bruxelas, durante a inauguração da exposição «Azores: Deeper Than Blue [Unveiling the Inner Ocean]», co-organizada pelo eurodeputado açoriano Ricardo Serrão Santos e pela Fundação Rebikoff-Niggeler.
Na ocasião, Gui Meneses referiu ainda que “os Açores são provavelmente um dos locais do mundo cujo conhecimento do mar profundo está mais avançado”, acrescentando que as parcerias estabelecidas ao longo dos últimos 20 anos “resultaram no conhecimento dos nossos habitats, com grande destaque para o mar profundo”. E recordou que “os Açores são uma zona remota, cuja profundidade média é de cerca de 3.000 metros, características que, por si só, atraem investimento no conhecimento dos habitats de mar profundo”.
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