De acordo com as declarações de Luís Nagy à Reuters, publicadas Terça-feira passada, o Grupo ETE está à procura de novos investidores, podendo a forma de o concretizar, ser mesmo a abertura do capital da novos investidores através de uma Operação de Venda de Acções ou IPO, Initial Public Offering, na gíria económica.
Embora entenda ser remoto tal poder suceder já em 2017, o Presidente do Conselho de Administração do Grupo ETE não coloca porém hipótese de lado, sublinhando com particular ênfase as operações do Grupo no Uruguai, Paraguai e, muito em especial, Colômbia onde o interesse em reforçar a sua posição passa eventualmente também pela aquisição de outras empresas locais, tendo no cômputo global a ambição de poderem, com o capital adicional, duplicarem ou mesmo triplicarem o respectivo volume de operações no estrangeiro que, neste momento, representam cerca de 10% do EBITDA total do Grupo.
Como é sabido, o Grupo ETE dispõe de um volume de negócios na ordem dos 195 milhões de euros, um EBITDA de 34 milhões de euros, lucros de 11 milhões e uma dívida na casa dos 100 milhões.
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