A organização ambientalista Greepeace lançou uma campanha para apoiar a criação de uma grande área protegida – a maior do planeta, com 1,8 milhões de quilómetros quadrados – na Antárctida, refere o Green4Sea. Nesse contexto, vai promover uma expedição que implicará, pela primeira vez, a presença de humanos no fundo marinho do Mar Weddell.
A área em questão foi proposta pela União Europeia para ser um santuário oceânico, e estará em análise pela Commission for the Conservation of Antarctic Marine Living Resources (CCAMLR) em Outubro de 2018. Segundo a mesma fonte, a expedição tem como principal objectivo despertar um movimento global que exija que os governos de todo o mundo protejam a Antártica.
Durará três meses e envolverá o navio do Greenpeace, Arctic Sunrise, que terá a bordo, além dos marinheiros, uma equipa de 35 cientistas. Segundo Amanda Larsson, uma activista do Greenpeace, haverá uma equipa para efectuar pesquisas científicas em submarinos, identificar ecossistemas marinhos vulneráveis (que enfrentam pressões das mudanças climáticas, sobre-pesca e poluição), novas espécies no fundo do mar, incluindo nos corais, e identificar a presença de qualquer poluição plasmática na área.
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