Já foi escolhida a rota definitiva do futuro Canal Istambul, a segunda ligação a unir o Mar Negro, a norte, com o Mar da Marmária, a sul, através do Estreito do Bósforo. Ao contrário da ligação já existente, a sua navegação estará sujeita a uma taxa
Canal Istambul

O Governo da Turquia já divulgou a rota final do futuro Canal Istambul, que ligará o Mar Negro e o Mar da Marmária, numa extensão de 45 quilómetros entre Küçükçekmec, a sul, próximo do aeroporto Ataturk, em Istambul, e a barragem de Sazlıde e Durusu, a norte, referem vários meios de comunicação internacionais.

A obra será uma segunda ligação entre os dois mares, no Estreito do Bósforo, com uma profundidade de 25 metros e largura entre 250 e mil metros, segundo as especificações divulgadas pela imprensa. E ao contrário do que sucede na ligação já existente entre o Mar Negro e o Mar da Marmária, protegida por tratado, a circulação neste canal estará sujeita a uma taxa de navegação.

As previsões apontam para uma capacidade para acolher um tráfego marítimo de160 navios por dia, o equivalente ao actual tráfego do Bósforo. A possibilidade de obter receitas com a circulação induziu o Governo turco a procurar uma solução de investimento com recurso a parcerias com privados, até porque o objectivo passa igualmente por tornar as margens do canal verdadeiras plataformas logísticas para servirem o Mar Negro.

O valor do investimento não terá sido divulgado, referem os meios, para aquele que será o projecto infra-estrutural mais caro da Turquia, já em tempos considerado pelo Presidente Erdogan “tão louco” como uma ponte sobre os Dardanelos, um túnel sob o Bósforo ou um novo aeroporto em Istambul. Em todo o caso, o Governo turco espera começar as dragagens até ao final deste ano.



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