Usar uma “combinação de legislação eficaz e tecnologia híbrida mais avançada” pode conduzir à ambiciosa meta mundial de reduzir a pegada de carbono, acredita o Secretário de Estado do Ambiente e do Clima da Noruega, Atle Hamar. Os países têm vindo a comprometer-se e agora o Parlamento norueguês decretou emissões zero nos fiordes protegidos pela UNESCO até 2026, segundo a DNV GL, citada pelo World Maritime News.
A nova lei, actualmente em revisão e com aprovação prevista para 2019, tem medidas que abrangem tanto emissões para a atmosfera como a descarga de águas de lastro. Sendo que a mais recentemente actualização proíbe o uso de depuradores para remover SOx e NOx das emissões.
“Para quem não trabalha com energia limpa, como baterias ou hidrogénio, isso significará uma mudança radical para um combustível com baixo teor de enxofre, uso de conversores catalíticos ou outras alternativas”, explicou Hamar.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) designou os fiordes de Geiranger e Nærøy na costa oeste da Noruega como Património da Humanidade em 2005, com a intenção de garantir a sua protecção, conservação, apresentação e transferência para as futuras gerações do mundo, sendo que o turismo, bem desenvolvido na área, irá aumentar 40% até 2030.
“O crescimento a este nível será insustentável, a menos que encontremos novas formas de administrar o turismo nos fiordes. A indústria do turismo terá que assumir um papel na limpeza, pelo que cabe ao Governo implementar regras e regulamentos neste sentido”, acrescentou Hamar.
Uma resposta a este desafio é o conceito de armazenamento em doca de energia eléctrica já em vigor em Gudvangen em Nærøyfjord, permitindo o carregamento, por longos períodos, e fornecendo energia conforme a necessidade das embarcações.
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