Apesar da poupança de cerca de 360 milhões de euros resultante da fusão com a United Arab Shipping Company (UASC), a Hapag-Lloyd ainda precisará de um reforço de capital por parte dos seus accionistas, refere o World Maritime News com base em dados da consultora Alphaliner.
De acordo com a mesma fonte, a Hapag-Lloyd emitiu um aviso com a informação de que as reduzidas tarifas dos fretes e os elevados custos de abastecimento dos navios podem provocar menores resultados de EBIT e EBITDA no segundo trimestre, face à perspectiva da continuação de um fraco desempenho da actividade no segundo semestre.
O jornal refere que embora desconhecendo a situação financeira da UASC, que não foi revelada, os ganhos da empresa são significativamente mas baixos do que os da Hapag-Lloyd, com um EBITDA de apenas 30 milhões de euros em 2015 e uma perda líquida superior a 317 milhões de euros no mesmo ano (depois de contabilização de juros e despesas de depreciação), segundo estima a Alphaliner, citada pelo jornal.
A mesma fonte considera que depois de fundidas, as duas empresas esperam captar cerca de 360 milhões de euros com a emissão de títulos, que deverão ser subscritos por quatro accionistas de referência.
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