Cláudia Monteiro de Aguiar juntou eurodeputados, representantes de instituições europeias e empresários do sector marítimo para debater as prioridades que gostariam de ver integradas no quadro financeiro da UE a partir de 2020
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A Transinsular, do Grupo ETE, participou com intervenção directa numa reunião em Bruxelas dedicada aos objectivos e prioridades da programação do próximo quadro financeiro plurianual pós-2020, promovida no dia 30 de Janeiro pela eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar, eleita pelo PSD no grupo parlamentar do Partido Popular Europeu (PPE).

De acordo com informação do gabinete da eurodeputada, alem da Transinsular, o encontro contou com a presença de eurodeputados de várias nacionalidades, “todos com papel activo e responsabilidades parlamentares no domínio dos Assuntos Marítimos”, do coordenador das Auto-Estradas do Mar, Brian Simpson, de representantes da Comissão Europeia e da Agência Europeia para a Inovação nos Transportes, e ainda do grupo Wartsila, da Stena Lines, da Grimaldi/Alis, da Armon, dos portos de Barcelona, Marselha e Valência, do Centro Internacional de Investigação CIMNE e da Business School de Copenhaga. Para Cláudia Monteiro de Aguiar, a reunião permitiu “fomentar o diálogo e a cooperação entre a indústria marítima e as instituições europeias, com o objectivo de preparar as prioridades para o pós-2020 e que rubricas devem ser incluídas ou apresentadas no próximo orçamento da União”.

E nesse contexto, destacou três factores que entede fundamentais para assegurar a coesão e a integração das Regiões Insulares e Ultraperiféricas no Mercado Único: “aumentar o financiamento do Mecanismo Interligar a Europa (CEF) para o sector e as respectivas taxas de co-financiamento para as Regiões Insulares que não usufruem, por exemplo, de montantes como os destinados aos transportes ferroviários”; a flexibilização das “regras de acesso ao CEF para as Regiões Ultraperiféricas para permitir mais investimentos em infra-estruturas e redução dos impactos negativos deste sector”; e a criação de “uma parceria entre o sector público e privado”, capaz de concretizar projectos inovadores que respondam aos desafios do sector, tal como sucede com os sectores da aviação e ferroviário”.



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