Na cerimónia de baptismo do novo rebocador, Baía do Seixal, construído pelos estaleiros da Navaltagus, tendo como madrinha a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino e representando um investimento do Grupo ETE na ordem dos 2 milhões de euros, ficou igualmente a saber-se que o plano para a construção para o Cais Fluvial de castanheira do Ribatejo, corresponde a um investimento na casa dos 3 milhões de euros, dos quais 2 milhões respeitantes a equipamento e 1 milhão às obras de construção civil do mesmo.
Para avançar, a obra aguarda apenas o parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente, APA, relativamente ao Estudo de Impacto Ambiental em avaliação desde Março, como referido já notícia publicada a semana passada pelo Jornal da Economia do Mar sobre a apresentação do rebocador-empurrador Baía do Seixal.
Na cerimónia, Luís Figueiredo, acionista e administrador do Grupo ETE, não deixou de reforçar a importância do investimento em Castanheira do Ribatejo, não apenas em termos ambientais, tal como já referido na anterior notícia, mas sobretudo pelo facto de permitir, tornando a o Tejo plenamente navegável de Lisboa a Valada do Tejo, o florescimento de novos negócios, proporcionando também um meio de transporte ambientalmente sustentável e economicamente eficiente mesmo em locais actualmente de difícil acesso por quaisquer meios.
A cerimónia, tendo como pano de fundo a revitalização da navegação fluvial do Tejo, ficou igualmente marcada pela assinatura de um protocolo entre Câmara Municipal do Seixal, o Porto de Lisboa, o Grupo ETE e a Libertas, para o desenvolvimento do estudo de viabilidade do Porto de Recreio da Baía do Seixal.
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