Alguns riscos identificados não estão previstos na legislação internacional sobre a matéria
Yang Ming

Foram identificados riscos associados ao armazenamento de mercadorias perigosas em vários designs de porta-contentores, concluiu um estudo da Maresk e da ABS realizado na sequência do incêndio a bordo do navio Maersk Honam, em 6 de Março, refere o World Maritime News.

O estudo inclui recomendações para melhorar o planeamento do armazenamento da carga a bordo dos navios e as mitigações dos riscos associados, contribuindo para uma melhor gestão dos riscos, segundo a ABS, citada pelo jornal. Alguns desses riscos não são totalmente contemplados pelo Código Internacional de Mercadorias Perigosas Marítimas (IMDG, na sigla em inglês).



5 comentários em “Estudo identifica riscos no armazenamento de cargas perigosas em navios”

  1. Helder Costa Almeida diz:

    OK Ivan!
    M obrigado
    gr abr desde Portugal

  2. Olá Helder, somente comentário do meu ponto de vista em concordância com seus comentários.

    Grande abraço.

  3. Helder Costa Almeida diz:

    Caro Ivan,
    não sei se o seu comentário será, em parte, resposta ao meu. De qualquer forma eu clarifico: quando digo que atropelos ao IMDG code podem começar antes do embarque refiro-me, nomeadamente, à consolidação de cargas dentro de contentores que não só podem ser mal estivadas e peadas (amarradas) como até serem incompatíveis entre si.
    Pude verificar casos desses quando há anos comandava um navio onde sofri um grande acidente com contentores em situação de temporal no mar; ao descarregar os contentores em porto tive sorpresas desagradáveis provocada por quem consolidou contentores, prestou falsas declarações no manifesto de carga e não foram devidamente controlados pela autoridade competente(?) antes do fecho e selagem.

  4. Boa tarde,

    Algumas informações desse estudo deve ser disponibilizado a sociedade, principalmente os pontos dos riscos não previstos no IMDG, uma vez que outros países inclusive o Brasil usa a tabela de incompatibilidade química com referência em suas legislações, se essa tabela não é o suficiente para prevenção dos riscos de incompatibilidade química, os pontos críticos desse estudo deve ser disponibilizado principalmente a ONU quanto antes.
    Agora se a tabela de incompatibilidade não é respeitada as distancia estabelecidas é outra situação.
    Usamos a tabela de incompatibilidade química da legislação nacional que é a mesma do IMDG como referência no sistema gerencial do terminal onde trabalho de forma automatizada para que seja respeitada a distância onde será armazenado o contêiner, que em caso de incompatibilidade o sistema bloqueia o armazenamento naquele devido local, informando a distância minima necessária para armazenamento correto, assim em casos de vazamentos entre outras situações, evitando risco de reação entre produtos químicos incompatíveis e diminuindo a possibilidade de um sinistro de maiores proporções.

    Baseado em casos reais é que podemos prevenir que outros sinistros não ocorram.

    Grande abraço

  5. Helder Costa Almeida diz:

    Permita-se-me fazer uma pequena “correcção”: o termo “armazenamento ” não corresponde à realidade nem se usa: nos navios não se armazena carga mas sim, TRANPORTA-SE carga. Seria interessante saber o que propôem a Maersk e e ABS para melhorar o IMDG code, que já é tão completo e exaustivo. O grande problema é que muitas vezes as suas regras não são devidamente cumpridas a começar pelo
    seu acondicionamento antes do embarque, estiva(correcta segregação a bordo) e transporte. Exemplo: não se pode estivar no mesmo porão cargas inflamaveis com explosivos.

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