Armadores europeus defendem que UE deve privilegiar IMO e Conselho do Árctico
ECSA

Depois de já ter acolhido com entusiasmo a política integrada da União Europeia (UE) para o Árctico, a Associação de Armadores da Comunidade Europeia (ECSA, do inglês European Community Shipowners’ Association), dirigiu recentemente algumas recomendações sobre o transporte marítimo naquela zona às instituições europeias, a poucos dias de entrar em vigor o Código Polar, que regulará a actividade no Árctico.

Recordando que antes de qualquer iniciativa no âmbito da sua política integrada para o Árctico, a UE deve continuar a seguir o trabalho da Organização Marítima Internacional (IMO, sigla em inglês), que considera ser o principal regulador do transporte marítimo, e consultar os Estados do Conselho do Árctico, a ECSA manifestou a sua convicção de que a navegação polar crescerá nos próximos anos e que, como tal, são bem-vindas as medidas tomadas para garantir a segurança da vida no mar.

De acordo com a ECSA, os armadores europeus acreditam que a UE pode acrescentar valor nesta matéria, essencialmente, em cinco áreas: desenvolvimento de infra-estruturas e tecnologias marítimas críticas, reforço do conhecimento sobre a região do Árctico, protecção do clima do Árctico, designadamente, no plano ambiental, coordenação com os Estados Árcticos (reconhecendo as especiais responsabilidades daqueles na região) e aumento da percepção sobre o contributo dos operadores para o desenvolvimento daquela área.

No quadro da política integrada da UE para o Árctico, a ECSA identifica três grandes prioridades merecedoras de igual atenção que considera abrangerem toda a matéria: alterações climáticas e ambiente, desenvolvimento sustentável e cooperação internacional.



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